sábado, 17 de dezembro de 2011
é o fim do Pai Natal
Com o fim de subsídios de férias e o 13º mês,é o fim do Pai Natal tal como o conhecemos.. Por um lado, acho muito bem. As pessoas têm de começar a entender que não pode ser só gastar. Mas infelizmente, é essa a mentalidade do portugês. Usam e abusam do dinheiro que não têm, só para não ficarem atrás dos vizinhos, que por sinal também gastam o imaginário e depois passam o ano a queixar-se que estão na banca rota. Por isso, metam uma coisa na cabeça de uma vez por todas. Se não há dinheiro e o país está em crise, e que tal aprenderem a poupar em vez de aprenderem a gastar o que não existe? Quando já não tiverem nem um cêntimo para colocarem alimentos nas vossas mesas ou para pagarem o vosso tecto, aí sim...não se venham queixar. As crianças continuam a acreditar no Pai Natal se em vez de terem vinte jogos de Playstation tiverem só um. E quanto a vós, adultos, percebam que não é uma boa altura para se festejar o Natal como o viviam há meia dúzia de anos atrás. Deveríamos recuar séculos para perceber como é viver o verdadeiro espírito Natalício. Que tal experimentarem fazer uma Boa Acção em vez de comprar uma Boa Prenda? É bom na mesma e pode sair muito mais em conta. Pensem nisso e tornem-se vocês um Pai Natal diferente do que estamos habituados a ver.
E por favor, parem de se queixar... e comecem a agir!
Ah e já agora um Feliz Natal a todos :)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
out of reach
Wasn't right
I was stupid for a while
Swept away by you
And now I feel like a fool
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?
Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be
Catch myself
From despair
I could drown
If I stay here
Keeping busy everyday
I know I will be OK
But I was
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?
Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be
So much hurt,
So much pain
Takes a while
To regain
What is lost inside
And I hope that in time,
You'll be out of my mind
And I'll be over you
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
A ti, mana
Quando pequeninas, nada havia que nos separasse. Perseguíamo-nos uma a outra, como se ninguém mais houvesse no mundo. Tudo chegava para nós. As brincadeiras durante o banho, as risadas durante a noite, os passeios de bicicleta, os jogos no quintal dos avós… Todas as oportunidades eram boas para serem passadas na companhia uma da outra. Eis que entretanto chega a mais pequenita. Um Nenuco novo para tratar de nos distrair. Logo a acolhemos também no nosso mundo que chegava para preencher as nossas manhãs sem escola. Nesta altura devo admitir, que o Mundo era para mim, uma pequena esfera luminosa que pousava sobre a tua mesinha de cabeceira.
Os anos passaram e a união continuou no nosso meio. Com as nossas loucuras, discussões, birras... tudo fazia parte do nosso crescimento em irmandade. Começamos a crescer, mas nunca deixamos de brincar. Qualquer altura era boa para uma grande gargalhada e para fazermos toda a família feliz.
O Mundo começou então a esticar. Braga, Antuérpia e por fim Austrália. Cada etapa foi (e é) de extrema importância para ti… Mas temos admitir que cada vez ficou mais difícil a separação. A distância apesar de grande, parece dobrar a cada quilómetro. Mesmo longe, sei que estás sempre perto. Mas há sempre dificuldade em ultrapassar a barreira que transforma o perto em longe… a saudade!
Quem me dera poder ter estado contigo neste dia tão importante para ti. Há um quarto de século que contribuis para um mundo melhor. Todo o Mundo devia agradecer-te por isso. Cada pessoa que te conhece, está agradecida por fazeres parte da vida dela e por ter tido oportunidade de te conhecer. Continua a seres como és na vida.
Com isto tudo queria só dizer-te que és das pessoas que mais amo neste mundo e que mais do que irmãs de sangue ou de nome, somos irmãs de coração. E nisto, acho que posso falar em nome da Kikas também. Agora, sendo um pouco egoísta…volta para a nossa beira :’) Temos imensas saudades.
Amo-te muito manusca*
Parabéns!
sábado, 22 de outubro de 2011
Viver
Viver não é um capital
Que se possui
É um nascimento
que levamos dentro
É preciso dar à luz a sua própria vida.
Viver
É tomar a iniciativa
servindo-se
dos seus próprios limites.
Assim, viver
é vindimar o seu cacho
de oportunidades
na vinha da Aventura.
O caminho transforma-se em casa
E o homem em nómada.
Ninguém pode viver por nós.
Nem há automóvel
que nos leve a viver.
Viver é um caminho
que só se faz a pé...
Viver é bater-se
passo a passo
dia e noite,
hora a hora
para expulsar
o homem velho
a dar lugar ao Homem Novo.
sábado, 15 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Pedras no caminho?
"Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra.
Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da pedra, contornando-a.
Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos.
Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho.
Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho.
Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu.
O camponês voltou a colocar os vegetais às costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra.
O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho.
O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!
Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação."
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
confere :)
Ela não vai chegar do nada e abraçar-te à frente de todos os teus amigos, ela vai esperar até que no meio das conversas, tu apenas passes o braço pela cintura dela com um certo carinho.
Ela não vai estar sempre a seguir-te, nem vai estar sempre a olhar para ti mas quando precisares mesmo, ela irá ser a única que tu vais encontrar com um ombro para chorares, e no fim, não vai querer nada em troca a não ser o teu bem-estar.
E quando chegar a hora da despedida, dá-lhe um beijo na testa. E quando ninguém à volta estiver a ver, sussurra-lhe palavras no ouvido. Olha bem nos olhos dela, porque vão estar radiantes !
Mas não esperes que ela diga que te ama porque ela não o fará. Provavelmente, a única maneira de ela o demonstrar será gozando contigo, a dizer que nunca viu ninguém tão chato como tu, e depois irá rir-se .
E se ela fizer isso, parabéns, acabaste de ganhar o seu coração."
domingo, 18 de setembro de 2011
Cultura: onde estás?
Destino
"O destino é um jogo de dados. Um jogo incerto e irremediável que começamos a jogar mal acabamos de nascer e cujos lances repetimos de cada vez que respiramos, sem saber se a sorte será propícia aos nossos desejos, aos nossos cuidados, às nossas ilusões ou aos nossos sonhos. E, nesse jogo trapaceiro e fantástico que nos faz esquecer os nossos próprios medos, avançamos todos os dias, escolhendo ou recusando os números da sorte ou da desgraça, e isto apesar de todo o empenho em evitar as armadilhas do destino ser tão inútil como o choro perante a morte."
Rafael Ábalos em Grimpow.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Assim não vamos lá...
Situação 2: Vejo uma reportagem na televisão. Queixa-se uma empresária do ramo têxtil que não encontra quem queira operar as máquinas de costura, que por isso estão paradas. Precisa de seis operadoras e... nada. O centro de emprego local até colabora - seleccionou para entrevista 17 candidatas. Sucede que dez nem sequer se deram ao incómodo de aparecer. Das demais candidatas, uma referiu que o trabalho lhe fazia falta mas não ia deixar de gozar férias, até porque já tinha casa paga. Nunca mais apareceu. Outra também disse que precisava muito de trabalhar mas tinha de ver melhor o trajecto casa emprego porque não se podia molhar toda. No dia seguinte, o marido ligou à empresária em causa dizendo que a mulher estava com uma depressão, o que a deixava indisponível para aceitar o trabalho. Chegou a haver um pedido para que fosse dada uma oportunidade a uma jovem grávida, mas, apesar da disponibilidade da empregadora, nem essa desempregada apareceu.
Situação 3: Entrevistámos uma candidata a empregada doméstica, que em visita guiada à casa nos pergunta se a televisão da cozinha "tinha" a SIC Notícias. É que a senhora gosta de ver umas notícias à hora de almoço. Grave lacuna da nossa humilde morada... Perguntou-nos ainda se tínhamos seguro de acidentes de trabalho, porque tendo a casa um pé direito daqueles de certeza que mais dia menos dia ia cair do escadote abaixo. Andar de autocarro para ir buscar os nossos filhos à escola seria um suplício. Acabámos por concordar que talvez a minha casa e o meu modo de vida não reunissem os requisitos mínimos para que a candidata pudesse exercer satisfatoriamente as funções. Apesar de nos ter dado nota da sua situação financeira aflitiva.
Há mais histórias destas? Há. Muitas? Imensas! Mais do que seria de esperar num país como Portugal em 2011. A taxa de desemprego está ligeiramente acima dos 12%, a mais alta desde que aderimos à então denominada Comunidade Económica Europeia. Regista-se um movimento notório de fuga de muita mão-de-obra estrangeira, designadamente daquela que nas últimas décadas se prestou a ocupar milhares de postos de trabalho para os quais não havia portugueses disponíveis.
Tudo isto dá muito que pensar. Podem dizer-me que a nossa população activa está, em geral, mais qualificada e habituou-se nas décadas mais recentes a padrões de vida mais elevados. Por isso, oferece resistência à aceitação de trabalhos menos qualificados e menos bem remunerados. Admitamos que sim. Mas não será essa visão bastante redutora e assaz distorcida da realidade? Como é que se justifica que entre tantas centenas de milhares de portugueses desempregados não se encontrem num estalar de dedos meia dúzia de pessoas para operarem algumas máquinas de costura? Ou para trabalharem atrás de um balcão de uma loja? E o papel do Estado no meio de tudo isto? Como é que se admite que pessoas inscritas nos centros de emprego não compareçam a entrevistas de trabalho sem uma muitíssimo boa justificação? Quem é que paga esse descaramento?
Algo de muito errado se passa. Como se costuma dizer, há muita gente que não está a ver bem o filme. Na maior parte dos casos são aqueles que, ao invés de trabalho, procuram emprego. Assim não vamos lá...
Advogado
domingo, 21 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Amorzade
” O pintor italiano Valerio Adami dedicou-me assim um desenho Com Amorzade e a justeza da expressão surpreendeu-me: não me tinha passado pela cabeça que é exactamente o que sinto pelos meus amigos, os vivos, e aqueles que morreram, ou antes, não morreram, só não puderam vir hoje, logo à noite ou amanhã telefonam e estarão no sítio em que combinámos, sem falta, e a gente a abraçar-se às palmadas nas costas. Porque razão os homens se abraçam sempre às palmadas nas costas? Sobretudo se estivermos uns tempos sem nos vermos é um festival de pancadaria cúmplice, acompanhado de palavras ternas tais como
- Meu cabrão
e outras doçuras do género. “
by António Lobo Antunes
Obrigada a todos pela vossa "Amorzade" :)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
intensidade
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A "geração Morangos" e a morte do artista
03.07.2011 - 20:44 Por Paulo Moura, Público
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A prenda
quarta-feira, 29 de junho de 2011
do perfeito ao imperfeito
andei...
sobre o chão que já queimava de tantas voltas que dava
como alguem que se perdeu
e acordei...
de uma noite mal dormida, de quem está de mal com a vida
o que é que te aconteceu?
do perfeito ao imperfeito
a distancia é tão igual
se me as vezes falta o jeito, estou longe de ser perfeito,
mas não me leves a mal...
andei...
por essa cidade fora como alguem que se apavora
como alguem que se apavora
chorei...
que a saudade fosse embora, porque um homem quando chora
mais por dentro que por fora, mais por dentro que por fora
e parei...
descansei entre dois braços que sabiam os meus passos
é tão bom olhar para ti...
se também tiveste medo
nisso então estamos iguais
se algum dia me perdeste sei que nunca me esqueceste...
se também tiveste medo
nisso então estamos iguais
se algum dia me perdeste sei que nunca me esqueceste
não me percas nunca mais...não me percas nunca mais....
não me percas nunca mais...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
pequena homenagem a um grande Homem
Porque as homenagens não se fazem só a quem já partiu...
sábado, 18 de junho de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
domingo, 27 de março de 2011
O poço
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
...
There is a pleasure in the pathless woods...
There is a rapture on the lonely shore...
There is a society where none intrudes...
By the deep sea and music in its roar...
I love not man the less, but Nature more...
From these our interview, in which I steal...
From all I may be, or have been before.
To mingle with the Universe and feel...
What I can never express, yet cannot all conceal.
Byron
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
e agora?
sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Cativa-me
Foi então que apareceu a raposa:
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Save my brother first
'Save My Brother First': Boy, 13, Sacrifices Life in Australian Flood
By Comcast News
Thu, 13 Jan 2011 17:57:51 GMT
Editor's Note: This post contributed by Mara Gay originally appeared on January 13 on AOLNews.com.
Jordan Rice was only 13, but when he realized not all of his family could be saved, he ended up making the ultimate sacrifice.
As floodwaters rushed up around him and his family, the Toowoomba, Australia, boy -- who was afraid of the water -- made a decision that would cost him his life: His little brother should be rescued first. Rice and his mother were swept away and drowned in the country's massive floods this week.
"Jordan can't swim and is terrified of water," his father, John Tyson, told the Toowoomba Chronicle. "But when the man went to rescue him, he said 'save my brother first.'"
Tyson said he was heartbroken but proud of his son. "I can only imagine what was going on inside to give up his life to save his brother, even though he was petrified of water. He is our little hero."
Rice is being hailed as a hero today after he gave up his life for his younger brother Blake, 10, when his family's car got caught in the floodwaters that have so far killed at least 15 people and left 70 others missing.
Warren McErlean, a passerby who tried desperately to save the family when their white Mercedes began to flood Monday, said he was in awe of Jordan's courage but devastated that he could not rescue the boy or his mother. In an emotional interview, McErlean said he and two others who stopped to help the family were using rope to pull 43-year-old Donna Rice and her two sons to safety when Jordan told them to save his brother and mother first.
McErlean said the youngster helped rescuers lift Blake out of the flood waters, then begged them to take his mother next as the rushing waters became stronger.
"Jordan grabbed [Blake] and helped him onto the car. ... Jordan was getting up but he wouldn't go. He couldn't swim. But he helped his mom onto this guy's back ... the current was so strong," McErlean told Australia's 2UE954 Radio, his voice breaking.
"He was just pleading with me: 'Please save my mum,'" McErlean told The Australian. The men managed to rescue Blake but when they returned to the car to help Jordan and his mother, the current was too much. Mother and son were swept away. "It's just terrible. I just kept telling the boy it was going to be all right and it wasn't, and I'm just very, very sorry for him and his family that I couldn't do some more," McErlean said.
Tyson said Donna Rice, his partner of 28 years, was an incredible woman who tried to save their son. "They both clung to a tree, and when Jordan couldn't hang on any more Donna let go and tried to save him," he told The Australian. "The last thing she did was to try to save her son. She would go without to give her boys everything. She was the most incredible person; she loved me for what I was and I loved her."
sábado, 15 de janeiro de 2011
ao autor de todos os poemas
Acreditar
Como diz o nosso Palma
Tornei-me um optimista céptico
Em certas coisas de acreditar deixei
Noutras ainda agora comecei
Nós, eu e tu
Fizeste-me acreditar!
És tu quem me o faz!
Tudo isso e muito mais
Em ti e no teu nosso
Sabes que sei que posso
Acreditar no nosso abraço
No nosso em mais nenhum
Agora há alguém
Que me faça feliz
E eu o faça também
E esse alguém és tu!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Do teu nosso abraço
Não soube por onde andava
Mas continuei a mesma estrada
E foi isso que fiz.
Encontrei-te pelo caminho
E já não me senti sozinho
Fizeste-me tão feliz.
Com a tua simplicidade
Mostraste que a felicidade
É algo que eu próprio faço.
Tocaste a minha melodia
Era o que precisava e queria
Marcaste o meu compasso.
Antes estava desnorteado
Fora do ritmo apressado
Disseste-me onde era o Norte.
Escreveste nas linhas tortas
E a intensidade das tuas notas
Ficaram cada vez mais fortes
Deste modo te mostro
Que na vida és o meu maestro
Tiras-me o embaraço.
Agora o meu coração está quentinho
Por estar a tocar pertinho
Do teu nosso abraço.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
good morning, my darling
Quero passar a minha mão
Na tua que é macia
Deitar no teu colo
Embalado p’la melodia.
Olhar-te nos olhos
Enrolar-me no teu manto
Suave aos molhos
Dizer-te que gosto tanto.
Contigo tudo é belo
Pescaste-me com dois anzóis
Mais o cheiro do teu cabelo
Frutis hidra-caracóis.
Meu anjo! Minha pequena!
Abraça-me e fica assim!
Sei que vales a pena.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Abraça-me
Abraça-me